segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Ignorar o choro pode causar prejuízos para uma vida

Ignorar o choro pode causar prejuízos para uma vida


Especialista em saúde mental alerta que os conselhos populares para ignorar as lágrimas de seu filho podem causar prejuízos para a vida inteira.

Programas como Super nanny (Jo Frost) e livros como o de Dr. Spock, Dr. Ferber, Gina Ford ou Dr. Estivill podem sabotar o desenvolvimento de uma criança, com o reconhecimento de que conselhos de que uma criança deve ser deixada chorando pode causar danos psicológicos.


Quando se trata de debates acalorados entre multidões no mundo sobre como é a melhor maneira de criar um bebê, há uma nova teoria que usa escaneamentos cerebrais para argumentar que o choro controlado (treinamento para dormir) não somente danifica os cérebro dos bebês como também produz adultos raivosos e ansiosos.
Nota: o psicólogo Abraham le Roux de Cape Town aponta que os resultados de forçar os bebês a se auto confortarem ( necessário para o treinamento de dormir), são tambem seriamente preocupantes. Mais tarde como adultos essas pessoas deverão continuar a se autoacalmar, e os calmantes usados podem incluir álcool, drogas, comer demais compulsivamente, obscessão por sexo, etc.
Se você ignora o choro de uma criança, mandam-os calar a boca ou coloca-os em um quarto sozinho, você pode causar danos sérios em seu cérebro em um nível q pode resultar em neurose severa e problemas emocionais mais tarde na vida, disse a profa. Margot Suderland.

Baseado em seus estudos de 4 anos de escaneamento cerebral e pesquisas científicas, Sunderland roga aos pais para que rejeitem as teorias modernas de especialistas em bebês como Gina Ford e Jo Frost do programa Supernanny, que pregam disciplina rígida, rotina e "choro controlado".

O livro de Suderland, “A Ciência de criar os filhos” (The science of parenting) sera publicado no final de 2006 pela editora Dorling Kindersley na Inglaterra. Fornece um guia passo a passo sobre como reagir a toda mudança de humor de uma criança, até mesmo a melhor maneira de abraçar um bebê incomodado.

A verdade crua é que o estresse não confortado pode causar danos ao cérebro em desenvolvimento da criança , disse a prof. Sunderland, que é diretora de educação e treinamento no Centro para Saúde Mental infantil em Londres. Ela acredita que os pais frequentemente não dão reconhecimento adequado às aflições dos seus filhos.

Enquanto a importância do toque, afagos e acalmar fisicamente seus bebês é soberana, ela tambem alerta os pais dos perigos de tentar minimizar a raiva e estresse emocional dos seus filhos

Os pais não deveriam nunca tentar persuadir seus filhos de parar de sentir alguma emoção, ela diz. Mesmo que seu filho esteja vendo uma situação de um jeito completamente diferente do seu, é importante provar a eles sua empatia através de linguagem e expressões faciais.

"Se seu filho está angustiado, você vai piorar e não reduzir sua sensação de incômodo se não levá-lo a sério, do mesmo modo que gostaria que fizessem com seu incômodo.”

Tentar levantar-lhe os espíritos vai resultar em que ele internalise seus estresses, o que vai custar aos seus corpos e cérebros o mesmo que um choro não consolado. Sunderland tambem acredita que os pais frequentemente tentam inconscientemente disciplinar seus filhos através do medo e da vergonha.
Esse método pode produzir resultados rápidos e os pais geralmente não entendem o que estão fazendo, ela diz. Mas o preço num cérebro em desenvolvimento da criança pode ser muito caro, e deixar um legado de ansiedade e fobia social para a vida toda".
"É fácil demais “quebrar” uma criança". Ao invés disso, Suderland encoraja os pais a serem muito emocionais e felizes quando seu filho se comporta bem e muito racionais e claros quando se comportam mal.
Sunderland acredita q os pais que usam palavras de briga e frases que exigem obediência absoluta e imediata vão criar uma criança rebelde , enquanto palavras pensadas, que ativam seus cérebros dando-lhes uma escolha, vão neutralizar o de estados intensos de despertares emocionais.
Com frequencia, por outro lado, Sunderland aconselha que palavras nao são necessárias e que abraçar calmamente a criança que está se recusando a ouvir é o bastante. " “Às vezes o cérebro da criança está super superestimulado para responder à linguagem e um toque quente e amoroso é a única coisa que pode acalmá-los sem conflito.

Sunderland oferece os seguintes conselhos aos pais:
- Não tente mudar as emoções da criança, mesmo que você ache que essas emoções sejam extremas e irracionais para sentir.
- Não minimize suas emoções: mostre através do toque, tom de voz e expressões faciais que voce entende a intensidade e qualidade daquilo que estão passando.
- Seja seu apoio emocional: seja agradável e calmo.
- Abrace-os: o toque é vital para acalmar e suavizar uma criança.

Leitura recomendada:
Gerhardt, Sue. (2004) "Why Love Matters: How Affection Shapes Your
Baby's Brain", Brunner Routledge, New York and Hove

Um comentário:

  1. Nossa! Que maravilha de texto! Prá mim está perfeito! Nada como um abraço caloroso em uma criança aflita. Eu AMO demais o meu filho e quero que ele seja uma pessoa super FELIZ e bem resolvida. Parabéns

    ResponderExcluir